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Impeachment de Dilma Rousseff não mudará política externa com os PALOP

Leya

 

Os senadores brasileiros decidiram na tarde desta quarta-feira (31 de agosto) pela aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com a decisão, o presidente interino Michel Temer cumprirá os dois anos restantes do mandato de Dilma Rousseff. A mudança, porém, deve afetar não só a política interna brasileira, mas também as relações com outros países.

 

Em entrevista à agência Deutsche Welle, o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Pio Penna Filho, afirmou que a alteração terá impactos significativos nas relações externas do país.

 

– As relações brasileiras com a África devem mudar. Mas são excessão Angola e Moçambique, pois nesses dois países, onde há interesses materiais concretos, há investimentos brasileiros, há um comércio maior. Eu tenho certeza que as relações se normalizaram – declarou.

 

Segundo Penna Filho, tanto a América do Sul como a África eram ênfazes muito claras no Governo de Dilma Rousseff, que tinha uma política externa fortemente amparada nas relações com o Sul, postura que tende a mudar no novo governo, cuja política externa “vai olhar para o norte de novo, como Estados Unidos e Europa. Tentar se inserir à moda antiga nessas relações internacionais, privilegiando outros atores e outros temas”, avalia.

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