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Investigadores brasileiros criam super-macarrão nutricional que previne a diabetes

Embora o famoso arroz com feijão seja considerado um dos pratos de eleição da dieta brasileira, o macarrão também ocupa um lugar cativo na mesa. Segundo um estudo divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), o país da América Latina é o terceiro com maior consumo de massa no ranking mundial. Tendo em conta todas as regiões do país, nove em cada 10 pessoas ingere este produto com frequência.

 

Graças a estes factos e com o intuito de tornar a alimentação da população mais saudável, pesquisadores do Departamento de Engenharia de Alimentos tentaram corrigir alguns problemas nutricionais do macarrão, durante uma investigação científica. Segundo um comunicado da Universidade Federal do Ceará, foram adicionados ingredientes especiais ao ADN da massa e desenvolveu-se um super-alimento. Apesar do produto fazer parte da mesa de centenas de brasileiros, este não é reconhecido pela riqueza nutricional. Contrariamente, é sinalizado como uma boa fonte de hidratos de carbono, capaz de fornecer energia para diversas atividades diárias, mas é pobre em sais minerais.

 

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Durante a experiência – que levou dois anos a ser concluída -, os investigadores criaram um tipo de macarrão de raiz, baseando-o em dois ingredientes essenciais: farinha de linhaça e farinha de faseolamina. A primeira substância é rica em nutrientes essenciais; a outra é baseada numa proteína comummente encontrada no feijão branco, capaz de melhorar a ação da insulina no corpo que, por sua vez, reduz os níveis de glicose (açúcar) no sangue. Conclusão: criou-se um novo tipo de massa, com elevados valores minerais, proteicos e fibrosos. Este produto promete ser o indicado para quem pretende emagrecer – devido à linhaça – e para prevenir a diabetes tipo 2 – devido à faseolamina.

 

Para o futuro, espera-se que possíveis investidores do setor alimentar apostem na comercialização do produto. Não seria incrível comer, sem peso na consciência? Vamos, Brasil; continua a dar cartas na ciência.

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