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Mário Soares em 185 palavras

Leya

 

É difícil descrever a dimensão que Mário Soares ocupa na história moderna de Portugal. Alguns o chamam de “pai da democracia portuguesa”. Não seria descabido, muito pelo contrário.

 

Fundador do partido socialista (PS) e posteriormente eleito secretário geral do mesmo por 13 anos consecutivos, após prisões (foram mais 10) e exílios (em São Tomé e Príncipe e França) durante a ditadura militar que governou Portugal por quase 50 anos, Mário soares participou dos quatro primeiros governos provisórios (pós-ditadura) e ao levar o PS à vitória na Assembleia Constituinte, em 1975, se tornou o primeiro Presidente civil após o 25 de Abril (Revolução dos Cravos).

 

Cumpriu dois mandatos seguidos como Primeiro Ministro, dois como Presidente, e um como Eurodeputado.

 

Mário Soares era licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, que exerceu quando foi professor, e em Direito, exercendo a profissão de advogado. Também foi marido (por mais de 50 anos, com Maria Barroso, falecida em 2015) e pai de dois filhos.

 

Mas foi como pai da democracia que esse homem de inúmeras condecorações internacionais, ferrenho defensor da liberdade e do espaço comum europeu, construiu e agora deixa o seu nome na história.

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