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Moçambique está livre de Pólio

Leya

 

Quem assim o confirmou foi o Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF: no passado dia 1 de Julho, Moçambique finalmente se tornou num país livre do vírus do pólio selvagem que provoca a poliomielite.

 

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. Na maioria dos casos, os doentes não apresentam sintomas, mas quando estes aparecem são graves e incluem a atrofia dos membros. Nalguns casos mais raros, a doença pode chegar à paralisia dos músculos respiratórios e levar à morte das pessoas não tratadas.

 

As epidemias de pólio causaram deficiências físicas em milhares de pessoas, principalmente crianças e Moçambique não era excepção. A partir de 1997, o país embarcou numa campanha cerrada de vigilância epidemiológica e de criação de vários comités de certificação de eliminação da doença.

 

Para o efeito, foram envolvidos diversos especialistas e profissionais visando garantir uma boa qualidade de amostras, uma vigilância dos casos de paralisia flácida aguda a nível dos distritos e uma boa qualidade de cobertura equiparável aos níveis internacionais. Passados estes anos, depois de iniciar o processo de eliminação da doença, Moçambique chega a uma nova fase.

 

O país adoptou a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, cujo objectivo é confirmar a não circulação do poliovírus selvagem dentro do território moçambicano e no mundo, tendo, desta feita, apostado na vacinação de rotina, com vista a alcançar 80% da cobertura contra pólio a nível dos distritos e 90 por cento do país.

 

No pacote de medidas, foi também introduzida a vigilância epidemiológica visando demonstrar a ausência da circulação do poliovírus entre os casos de paralisia flácida aguda; atividades de vacinação suplementar (semana nacional de vacinação, nos dias nacionais de vacinação) para atingir as que não são abrangidas pelas atividades de vacinação de rotina.

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