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Por que a CPLP está aquém das suas potencialidades?

Leya

 

Promover a língua portuguesa como uma língua de negócios é essencial para quebrar barreiras nos diversos mercados, uma vez que “as conquistas da CPLP estão aquém do seu potencial”. Esta foi a mensagem partilhada por Murade Murargy, secretário-executivo da CPLP, num evento em que a língua portuguesa e a organização eram o foco, ocorrido na Embaixada do Brasil na capital alemã.

 

Murargy ressaltou ainda que, para promover a língua portuguesa em escala mundial é necessário afirmar o português como língua de produção científica, língua de inovação e de comunicação digital, bem como língua de negócios. Para o secretário-executivo, a comunidade usufrui de grandes vantagens quanto à “proximidade linguística”, sendo que áreas como o comércio externo, o investimento direto estrangeiro, a circulação de pessoas e a prestação de serviços deveriam ser exploradas com mais afinco.

 

Outra figura que partilha da opinião que a CPLP está aquém do seu potencial é o administrador-executivo da Fundação Gulbenkian, Guilherme de Oliveira Martins, que desempenha também o cargo de presidente do Centro Nacional de Cultura português.

 

Numa conferência no Mosteiro da Batalha, Guilherme de Oliveira Martins afirmou que a “CPLP está claramente aquém das suas potencialidades e responsabilidades” na defesa da língua portuguesa, que alcançará 380 milhões de falantes em meados deste século, recordando que o português “é a língua mais falada no hemisfério sul e a terceira língua europeia mais falada no mundo”.

 

– Daí a necessidade que temos de preservar a língua. Falar bem a língua, cultivar a língua, não é questão de gramáticos, é questão de cidadãos. Porque é o modo de nos fazermos entender. É um dever – afirmou aos presentes na Batalha.

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