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União Europeia quer integrar mais cientistas cabo-verdianos em projetos europeus

Segundo a agência noticiosa Inforpress, a União Europeia (UE) quer alargar a participação de Cabo Verde até ao Programa Quadro de Investigação e Inovação, alimentando, desta forma, uma relação de parceria com o arquipélago nos contextos de investigação, ciência e inovação.

 

O desejo supracitado foi manifestado pelo comissário europeu, Carlos Moedas, aquando da saída de um encontro, na capital cabo-verdiana (Praia), com o primeiro-ministro do país, Ulisses Correia da Silva. Esta reunião visava reforçar a cooperação entre Cabo Verde e a União Europeia.

 

Durante a visita, foi assinado um protocolo especial, fomentando a criação de uma espécie de intercâmbio científico. Graças a este acordo, os cientistas cabo-verdianos poderão participar em projetos de investigação em instituições europeias e os cientistas da UE poderão, por sua vez, colaborar em projetos no território cabo-verdiano.

 

Segundo a Inforpress, o comissário da União Europeia para a Investigação, Ciência e Inovação teceu elogios aos cientistas cabo-verdianos, classificando-os de “excelentes”, salientando que o passo seguinte será a preparação para os concursos científicos. Além disso, na perspetiva de Carlos Moedas, uma das “grandes vantagens” desta relação, que se pretende ser “de igual para igual”, é a aposta na participação de mais cientistas cabo-verdianos no programa de Investigação e Inovação da UE, o Horizonte 2020.

 

Até ao momento (2018), a União Europeia tem quatro projetos com Cabo Verde, através dos quais cinco cientistas têm bolsas da Europa para estudar, viver ou colaborar neste novo contexto. Depois deste acordo, será anexado este novo programa de ciência, contando com a colaboração com instituições, universidades e empresas na Europa.

 

Ainda não foi delimitado um número de vagas para os cientistas que decidam candidatar-se a este projeto, nem foi definida uma verba orçamental. Segundo o comissário da UE, objetivo primordial não se prende com o estabelecimento de limites, girando, sobretudo, em torno do aumento da participação cabo-verdiana. Até agora, Cabo Verde usufrui de uma verba de 250 mil euros para o programa de ciência, mas, segundo Carlos Moedas, o objetivo da UE é duplicar, ou até triplicar, esse valor.

 

 

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Com o intuito de despistar eventuais dúvidas sobre este novo protocolo, Carlos Moedas participou num seminário sobre o Programa Quadro de Investigação e Inovação, esclarecendo os cientistas interessados sobre o concurso.

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