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Angola sem dermatologistas para apoiar albinos

(Imagem: Reprodução Hobbing Post)

 

O ministro da Saúde angolano, José Van-Dúnem, em discurso na abertura do Iº Simpósio de Dermatologia, na passada quarta-feira passada, admitiu haver falta de dermatologistas para apoiar os albinos em Angola.

Esclareceu ainda que várias medidas têm de ser tomadas em todos os serviços médicos de apoio à população albina, dado que esta não os possui, e referiu que a lepra continua a ser um dos principais problemas, em alguns municípios do país.

Lídia Voumard, Presidente do Colégio Angolano de Dermatologia, afirmou que Angola ainda está muito pouco desenvolvida no que diz respeito às doenças de pele e à sua investigação clínica epidemiológica e que é preciso um maior empenho no estudo de todas as doenças dermatológicas, não só da lepra e do albinismo, mas também das outras, que têm sido mais negligenciadas. A técnica reforçou ainda que o número de dermatologistas no país era escasso e que os poucos que existem, estão maioritariamente nos centros hospitalares das grandes cidades como Luanda, Cabinda, Malanje, Benguela, Huíla e Huambo.

Neste primeiro ano do Simpósio de Dermatologia, estiveram presentes especialistas de Portugal, Moçambique e Brasil e começaram a ser analisados métodos e tecnologias de diagnóstico, tratamento e organização na formação, administração e gestão da dermatologia em Angola.

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