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Em Moçambique foram queimados dentes de marfim e cornos de rinoceronte pela primeira vez

(Imagem: Reprodução Sapo)

 

Em Maputo, capital de Moçambique, as autoridades queimaram mais de duas toneladas de marfim e 86 chifres de rinoceronte, com 193 quilos, apreendidas em várias partes do país.

A ação faz parte de uma das medidas do governo moçambicano que está determinado em combater a caça furtiva. Foi Celso Correia, Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, quem ateou o fogo que incinerou a pilha de marfim.

(Imagem: Reprodução Embaixada dos Estados Unidos em Maputo)

 

“Vamos ficar aqui até que todas estas peças fiquem reduzidas a pó, com este gesto mandámos uma mensagem sobre o nosso compromisso da proteção da natureza” afirmou antes do momento de pegar fogo ao material apreendido pela polícia.

Polícia essa que se suspeita possa ter elementos envolvidos em esquemas de tráfico da matéria preciosa, uma vez que no passado dia 22 de maio, 12 dos chifres apreendidos foram furtados dos armazéns da polícia e na sequência das investigações ao crime, quatro agentes foram presos.

“Quando agentes da polícia são apanhados em gangues que traficam chifres de rinoceronte, presas de elefante e drogas, ou facilitam estes crimes, não consigo dormir” afirmou Filipe Nyussi, Presindente do país, referindo-se ao caso.

Em apenas cinco anos a população de elefantes selvagens de Moçambique foi reduzida em 48%.

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