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Já alguma vez ouviu falar em livrarias feministas? Saiba que hoje abre uma no Porto

(Imagem: Reprodução Rádio Renascença)

Acalme-se se pensa que os homens não podem entrar numa livraria feminista. Podem e devem.

 

Uma livraria feminina nada mais é que uma livraria especializada em escritoras. A necessidade, conta Aida Suárez, a proprietária do espaço, deve-se porque as autoras têm, em via de regra, menos visibilidade nas livrarias convencionais “temos livrarias especializadas em arquitetura, nisto e naquilo, porque não uma livraria especializada em escritoras?” questiona.

 

Feminista convicta, Aida leva a cabo um sonho antigo onde nada foi deixado ao acaso, nem o nome. Confraria Vermelha, assim se designa o espaço, tem uma razão de ser. As confrarias eram naturalmente reservadas a homens. O vermelho é a cor do sangue e da paixão, paixão que a autora nutre pelos livros, e pela causa da afirmação no feminino.

 

Lá dentro há topo o tipo de autores e géneros e todas as pessoas estão convidadas a partilhar da dinâmica da livraria, situada na Rua das Bragas, no Porto.

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