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Ativistas angolanos pedem autorização ao tribunal para continuar a estudar

(Imagem: Reprodução Sic Notícias)

Quatro dos quinze ativistas angolanos detidos em regime de prisão domiciliária, enquanto decorre o seu julgamento, interpuseram pedidos para se poderem dirigir aos seus estabelecimentos de ensino com o propósito de confirmarem as suas matrículas, atualizarem as suas bolsas de estudo e requererem o a acesso ao regime de exames em fase extraordinária.

 

Os pedidos terão sido submetidos ao tribunal há já duas semanas, não tendo até ao momento havido qualquer resposta aos mesmos por parte das entidades judiciais.

 

Hitler Jessia Chiconda, um dos ativistas que submeteu o requerimento, já perdeu a sua matrícula na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, por não lhe ter sido possível confirmar a mesma, apenas porque o Serviço de Investigação Criminal não lhe entregou o cartão de estudante e o bilhete de identidade em tempo útil para o fazer.

 

Arante Kivuvu necessita da atualização do seu regime bolsista, sob pena de perder mais um ano de estudos na Faculdade de Filosofia da Universidade Agostinho Neto, Benedito Jeremias continua a alimentar a esperança de aceder à época extraordinária de exames do curso de Ciências Políticas do mesmo estabelecimento de ensino, e assim conseguir concluir o quarto ano, e Sedrick de Carvalho aguarda autorização do tribunal para se deslocar à Universidade Jean Piaget, onde frequenta o último ano do curso de Direito.

 

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