Nascida no Brasil, judoca é promessa de medalha para a Guiné-Bissau nos Jogos Olímpicos

Taciana Lima Baldé é a grande aposta guineense numa modalidade desportiva pouco comum no país: o judô (judo). A seis meses dos Jogos Olímpicos do Brasil, a atleta treina cerca de cinco horas por dia e enfrenta agora um calendário extenso de lutas em diversos países.

Em entrevista à agência Deutsche Welle, a atleta revelou que, após os Jogos Olímpicos, pretende levar outro sonho adiante: captar recursos para investir no judo na Guiné-Bissau, terra do seu pai.
– Tenho uma vontade muito grande de conseguir, depois dos Jogos Olímpicos, fazer um projeto para que os atletas possam sair da Guiné-Bissau e competir internacionalmente. Há muitas crianças que praticam judo, mas muitas não têm quimonos. Material humano existe, falta é estrutura – conta.

Integrando as 16 melhores judocas do mundo, Taciana tem dupla cidadania e optou por representar a Guiné-Bissau durante as competições.
Em 2015, ela esteve em Portugal, onde levou medalha de ouro no European Open Lisboa, e partilhou o momento da execução do hino guineense com os seus seguidores no Facebook:
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