Sociedade

Emojis inclusivos são tendência. Veja um pouco desse movimento

Pouco a pouco, redes sociais como Facebook e Whatsapp e empresas como Apple apresentam novos emojis que dão conta da diversidade do mundo. As iniciativas ampliam-se ainda mais nos últimos anos.

 

Em 2019, por exemplo, a Apple disponibiliza uma das maiores gamas de emojis inclusivos, com 13 símbolos que representam pessoas com deficiências. Próteses, cão-guia e aparelhos auditivos são só alguns dos exemplos. A iniciativa ainda não está disponível em outras marcas, mas já é um marco. No Whatsapp, recentemente, houve também a inclusão de emoticons com casais LGBTs, com filhos ou sem filhos, em uma variedade maior de cores do que jamais teve no passado.

 

Já mais comuns de serem utilizados, emojis com representações negras nem sempre existiram. Por anos mantiveram-se no Facebook, Instagram, Whatsapp as caras amareladas, representações da cultura branca. Hoje, se pressionar as imagens por algum tempo, consegue alterar a cor do símbolo que enviará. O movimento negro ainda se mobiliza por mais representatividade. O coletivo brasileiro de negritude Afroguerrilha, por exemplo, criou uma série de novos botões de Facebook para trazer reflexões sobre a sub-representatividade do povo negro nos espaços.

emojis inclusivos
Like seria o “Ubuntu”. Afroguerrilha

O emoji mais recente aprovado pela Unicode — entidade que regula a existência dos Emojis — é uma gota de sangue, que representa a menstruação. Já era uma demanda de movimentos feministas e de movimentos pelo direito da criança, que destacam que o período de menstruação ainda é cercado de tabus. O Emoji ajudaria a trazer visibilidade e discussão em torno do tema, tendo uma função social.

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