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Mesmo sem troika a austeridade chegou a Angola

(Imagem: Reprodução Jornal de Negócios)

Há muito que a crise em Angola se fazia anunciar, mas os seus efeitos, ao nível de medidas governamentais ainda não se tinham sentido, até agora.

 

Num comunicado ao país, o Governo angolano anunciou não ter dinheiro para pagar os subsídios de natal, fruto da derrapagem financeira das contas públicas e da crescente desvalorização do kwanza face ao dólar.

 

Para fazer frente ao problema o Banco Nacional de Angola decretou que o 13º mês seria pago aos funcionários públicos em três tranches, a começar já a partir de outubro.

 

Também agora se ficou a saber que os salários de ministros, secretários de Estado e governadores de província foram reduzidos desde julho do ano passado de 4.078 dólares para 1.300 dólares, sendo o salário do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o único que permanece sem alteração.

 

Várias empresas estão a falir, muitas outras têm salários em atraso e as dificuldades económicas também se fazem sentir ao nível do ensino superior, com o número crescente de desistências, por falta de dinheiro para pagar as propinas.

 

Se a tendência se mantiver é esperado que dentro de não muito tempo haja uma rutura de stock dos produtos básicos nas prateleiras das principais lojas e superfícies comerciais.

 

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