Conexão Lusófona

O único partido legal de oposição na Guiné Equatorial foi dissolvido

(Imagem: Reprodução Sapo)

Guiné Equatorial deixa assim de ter legalmente partidos que possam fazer a oposição, fruto do anúncio da dissolução do Cidadãos para a Inovação – CI, o principal e único partido que tinha elegido um deputado nas últimas eleições legislativas.  

 

(Imagem: Reprodução Pagina Global.)

 

Uma decisão judicial baseado num alegado “atentado à segurança do Estado”,  da qual a defesa refuta e  garantiu que vai interpor um recurso salientando ter poucas expectativas de um final diferente, deixando em aberto recorrer ao ao Tribunal Penal Internacional. Outros partidos da oposição revelaram estar em “choque” e acusam a atual liderança de encabeçar um plano para “acabar com a oposição crítica”

(Imagem: Reprodução Portal de Angola)

 

Várias organizações da sociedade civil e os partidos da oposição acusam o Governo da Guiné Equatorial, presidido por Obiang Nguema, de constantes violações dos direitos humanos e perseguição a políticos da oposição.

 

O país é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a entidade ainda não pronunciou-se sobre a questão, no entanto a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, manifestou-se  “seriamente preocupada” e seguindo a situação.

 

Imagem: Reprodução Sapo

 

Quanto as acusações de violações de direitos humanos,  o terceiro vice-primeiro-ministro da Guiné Equatorial e Responsável pelos Direitos Humanos, Alfonso Nsue Mokuy, reforçou que seu país está a “promover e a proteger os direitos humanos”, tendo enumerado alguns compromissos assinados pela administração equato-guineense perante o Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos (CNUDH) em Genebra.

 

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