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Chefe do Executivo cabo-verdiano promete respostas rápidas mas alerta que não há soluções milagrosas

Leya

 

Ulisses Correia e Silva assume hoje ( 22 de abril) a função como o novo primeiro-ministro de Cabo Verde e será o rosto principal da nova legislatura que deita por terra 15 anos de liderança do partido PAICV.  A confiança alcançada para governar o país é fruto da grande popularidade que foi ganhando ao herdar a liderança do MpD, partido que o que levou ao pódio, bem como a presidência da câmara da cidade da Praia, permitindo assim formar uma base de apoio forte na Capital.

 

Existe em Cabo Verde uma grande expectativa relativamente ao governo do Movimento para a Democracia (MpD),o maior vencedor  das legislativas de março com maioria absoluta. As ambições do novo executivo são altas. O MpD estabeleceu como meta de crescimento da economia os 7% ao ano e reduzir a 10% a taxa de desemprego em 2021 e a 5% até 2026 (atualmente a taxa é de 15,8 %), criando 45 mil empregos sustentáveis nos primeiros cinco anos.

 

Ulisses Correia e Silva afirmou em entrevista à Agência Lusa que a primeira tarefa será pôr de pé um programa de emergência para poder dar respostas concretas aos problemas urgentes que os cabo-verdianos sofrem.  Uma governação dedicada ao crescimento económico, redução da pobreza e equilíbrio de desenvolvimento em todas as ilhas.

 

Contudo, o novo chefe do Executivo cabo-verdiano alerta que não há soluções milagrosas, e está convicto que o seu povo tem essa consciência, relembrando que o seu compromisso com a nação é para cinco anos.

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