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Este cartaz é HIV positivo. E não há mal nenhum nisso

(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)

Um cartaz entre tantos outros chama atenção nas ruas de São Paulo. Branco, com os dizeres em vermelho, o cartaz anuncia: “Eu sou um cartaz HIV positivo” e, ao lado, uma pequena gota de sangue.

(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)
(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)

Trata-se de uma campanha da Organização Não-Governamental Grupo de Incentivo à Vida (GIV), que luta contra a discriminação com portadores de HIV.

(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)
(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)

Sou exatamente como qualquer outro cartaz, com um detalhe: eu sou HIV positivo. É isso mesmo que você leu. Sou portador do vírus. Nesse momento você pode estar dando um passo pra trás e se perguntando se eu ofereço perigo”, diz o texto do cartaz. Mas, na verdade, não há risco de contágio. O vírus não resiste ao entrar em contato com ar. O “medo” de chegar perto do cartaz seria o mesmo medo que alguns têm de se aproximar de pessoas soropositivas (seropositivas).

No final de abril, a ONG publicou nas redes sociais um vídeo com a reação das pessoas ao cartaz e a produção da campanha, em que nove voluntários doaram sangue HIV positivo para a produção de 300 cartazes.

O objetivo da campanha, segundo a organização, é mostrar que portadores do vírus não são um “perigosos” e tentar trabalhar a discriminação que infelizmente ainda é recorrente, como mostram os depoimentos no vídeo.

O vídeo, que já foi visualizado por mais de 260 mil pessoas, reforça o conceito da campanha: “Se o preconceito é uma doença, a informação é a cura”.

(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)
(Imagem: Divulgação Grupo de Incentivo à Vida)

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