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Moçambique participa pela primeira vez na Bienal de Veneza

(Imagem: Divulgação)

Okwui Enwezor, diretor artístico da Bienal de Veneza, anunciou nesta quinta-feira alguns detalhes da 56ª edição da bienal de arte mais importante do mundo, entre eles a participação, pela primeira vez, de Moçambique.

Gonçalo Mabunda foi o nome escolhido para representar o país na mostra. Nascido em 1975, ganhou reconhecimento mundial por seu trabalho com armas utilizadas na guerra civil de seu país e é apontado como o mais consagrado dos jovens artistas plásticos moçambicanos.

(Imagem: Reprodução vagabond.se)
(Imagem: Reprodução vagabond.se)

Paolo Baratta, o presidente da bienal, disse que esta exposição All the World’s Futures (“todos os futuros do mundo”), comissariada por Enwezor,  refletirá a “era da ansiedade” em que vivemos:

– O mundo exibe hoje profundas divisões e feridas, pronunciadas desigualdades e incertezas face ao futuro. Apesar do grande progresso feito em conhecimento e tecnologia, estamos atualmente a negociar a ‘era da ansiedade’. O nosso objetivo é estudar como as tensões do mundo exterior agem sobre as sensibilidade e as energias vitais e expressivas dos artistas, sobre os seus desejos e a sua canção ‘interior’ – afirmou em entrevista.

Segundo a organização do evento, a Bienal de Veneza 2015 apresentará este ano 136 artistas (88 deles estão na bienal pela primeira vez) de 53 países. Dentre os países da lusofonia estarão também representados Brasil (com Sônia Gomes) e Portugal (com João Louro).

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