Almada Negreiros é um nome marcante na sociedade portuguesa, ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses. Mas o que muitos provavelmente desconhecem é que nasceu   em São Tomé e Príncipe. 

A casa onde nasceu na antiga roça Saudade estava entregue às ruínas do tempo, sobrando somente os escombros que ditavam que ali houve uma história ou quiçá várias ainda por contar.

O empreendedor turístico Joaquim Victor, assumiu para si o desafio de erguer no mesmo local, algo simbólico que hoje tornou-se também no museu.

Na recuperação do espaço foram encontrados soterrados alguns artigos que fizeram parte do espólio onde nasceu Almada Negreiros.

Agora tudo está em exposição permanente, desde quadros, jornais, livros e pinturas. trata-se de uma homenagem ao artista mas também uma forma de voltar a dar aos são-tomenses e à comunidade local um “filho da terra” que se tornou uma referência artística a nível mundial.

A Casa Museu Almada Negreiros já existe há dois anos. Com as novas remodelações  existe agora  também um espaço de restaurante, além da antiga casa colonial, bem como uma galeria de arte.

A Revista Volta ao Mundo, teve na edição de Setembro, São Tomé e Príncipe como capa onde deu a conhecer um destino que junta ecologia e cultura, gastronomia e história. A Casa Museu Almada Negreiros também mereceu uma reportagem.