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O que achamos do primeiro show a solo da Anastácia Carvalho em Lisboa

A cantora Anastácia Carvalho lançou recentemente o single “Saudade” e subiu o palco do BLeza, em Lisboa (Portugal) para apresentar temas do seu futuro álbum, e escolheu bem.

 

B.Leza além de ser um espaço à beira rio para cantar e dançar com a melhor vista de Lisboa, soma também mais de duas décadas a fazer história com a música Africana em Portugal. O single “Saudade” traz consigo uma mescla de várias influências cultural e musical, como bem conta na entrevista exclusiva que deu ao STP Digital.

 

 

Mas falemos da sua estreia a solo. Estivemos presentes e confirmamos essa viagem cultural pela sua voz, de quem faz o que ama, e tem gratidão por representar as suas raízes. Uma mulher que leva discretamente a função de embaixadora da música santomense na Diáspora e pela lusofonia fora, sim lusofonia, pois não é em vão que sua estreia trouxe consigo grandes vozes de outras paragens, como Guiné-Bissau e Moçambique.

 

 

Acima falamos da lusofonia, Karyna Gomes de Guiné Bissau e Selma Uamusse, são  duas grandes vozes reconhecidas e aplaudidas por este mundo fora.

 

Acompanharam a Anastácia Carvalho no palco, e fizeram jus a  vibração do público. O que não faltou entre elas foram às troca de olhares, olhares felizes por aquela que elas consideram carinhosamente de irmã, demonstraram acima de tudo a amizade, a cumplicidade que existe, quer uma prova? Imagine que já cantam com ela  em língua nacional do seu país: crioulo forro. Uma verdadeira conexão lusófona 🙂

 

 

Foi emotivo e assim deve ser, conhecermos uns aos outros e aprendemos mutuamente com os laços que nos unem, com as vozes que nos representam, e todas as vozes do palco representaram para mim e creio que para os presentes o que de melhor se faz, e merece ir mais além.

 

Enquanto cantava , tínhamos no palco um artista plastico que usava de toda essa euforia para criar ao vivo uma obra de arte, e quem protagonizava este feito era Sideney Cerqueira, artista plástico internacional de Guiné-Bissau, segundo o jornal de Brasília, o único da lusofonia que pinta o estilo “Realismo Espontâneo”.

 

(Imagem: Reprodução STP Digital )

 

Anastácia Carvalho terminou o espectáculo mostrando uma vez mais a credencial das suas origens, elegendo a Puíta como ritmo final para fechar a noite em que o destaque era ela, era São Tomé e Príncipe. Mas o que é a Puíta?

 

 

Ainda entre emoções , afectos do público sedento em dar uma palavra de apreço, um feedback ou uma foto para posteridade, Anastácia Carvalho concedeu uma entrevista rápida, da qual fez um balanço do espectáculo.

 

 

Nos corredores a Solange Salvaterra Pinto, que esteve do lado do público vibrando e dançando todos os ritmos fez um balanço do que sentiu e viveu num espectáculo que ficará para a memória de muitos.

 

 

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