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Portugal diz adeus aos cotonetes, palhinhas e talheres de plástico

Foi dado mais um passo em direção a uma sociedade com menos plástico, mas este não abrange somente Portugal. A decisão de proibir a comercialização de alguns plásticos de utilização única, como os cotonetes, as palhinhas e os talheres, foi acordada pela União Europeia (UE). No entanto, a medida política ainda precisa de ser formalmente ratificada pelos Estados-membros e pelo Parlamento Europeu.

 

O objetivo passa por reduzir a poluição marítima por plástico. Desta forma, espera-se que a partir de 2021 este tipo de materiais sejam proibidos. Segundo um comunicado, divulgado pelo Conselho de Ministros do Ambiente da UE, “o lixo marítimo é um problema global cada vez maior“. Consequentemente, a altura de se chegar a um acordo, que fomente a restrição do uso de plástico, chegou.

 

Esta nova medida ainda precisa de ser formalmente ratificada pelos 28 Estados-membros e pelo Parlamento Europeu (PE), mas, segundo as informações divulgadas pela UE, espera-se que, até à primavera de 2019, o processo esteja concluído; em 2021, a medida entra em vigor.

 

A proposta sustentável foi apresentada pela Comissão Europeia, em maio de 2018, prevendo a proibição de categorias de produtos que representam 70% dos detritos que poluem os oceanos e praias, em todo o mundo. De acordo como o comunicado, se o panorama não mudar, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes no mar.

 

Em outubro, o PE aprovou esta política sustentável, estipulando que, em relação aos outros produtos e embalagens de plásticos de utilização única, a tarefa de obtenção de uma redução ambiciosa e sustentável, de pelo menos 25% até 2025, é dos Estados-membros.

 

Na categoria supracitada inserem-se as caixas de hambúrgueres, sanduíches, bolachas ou saladas, bem como os recipientes que embalam as frutas, os legumes, os salgados e os doces (sobremesas, chocolates, etc.).

 

Para o futuro, também se espera que os 28 Estados-membros da UE sejam responsáveis, até 2025, pela subsequente reciclagem de 90% das garrafas de plástico descartáveis.

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