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Angolana é a primeira rainha de bateria estrangeira de Carnaval no Brasil

A angolana Carmem Mouro fez história na última sexta-feira (5 de fevereiro) como a primeira rainha de bateria estrangeira a desfilar no Carnaval de São Paulo. Carmem reinou à frente da bateria da Pérola Negra, escola de samba que este ano homenageou o bairro Vila Madalena em seu samba-enredo.

(Imagem: Reprodução G1)
(Imagem: Reprodução G1)

Natural de Benguela, Carmem chegou ao Brasil em 1994, para fugir da guerra civil em seu país. Após nove anos no Brasil, sua família se mudou para Portugal e Carmem só voltou para o seu país em 2004, após o final da guerra civil. Atualmente, Carmem vive em Angola, onde é empresária.

(Imagem: Reprodução G1)
(Imagem: Reprodução G1)

– Estou tão integrada com espírito do desfile que fica difícil falar. Estou muito feliz. Isso tudo é fantástico. É único – declarou em entrevista momentos antes de pisar no sambódromo.

(Imagem: Reprodução G1)
(Imagem: Reprodução G1)

Em entrevista ao portal G1, a empresária revelou que o convite partiu de Camila Quintino, sua amiga pessoal, que trabalha com Carmem em Angola e é ex-rainha de bateria da mesma escola de samba.

 

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O samba-enredo de 2016 da Pérola Negra falou sobre a história da Vila Madalena através da dança. A agremiação contou a história de índios e negros que, fugidos da escravidão, se refugiaram na região. As alas desenvolvem-se até aos tempos recentes, quando o bairro passou a ser ocupado por intelectuais e artistas. Um trecho do enredo faz referência ao seu país natal: Negro firma o batuque na palma da mão/ Vem no toque de Angola, levanta a poeira do chão.

 

 

Leya

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