Política

Guiné Equatorial abre portas aos peritos da ONU para que avaliem os direitos humanos no país

Leya

 

A entrada da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi tumultuosa. Muitas foram as vozes que se ergueram a favor e contra a decisão, e fizeram disparar críticas severas da parte de algumas organizações internacionais e dos opositores políticos daquele país. Além do argumento da inexistência de proficiência linguística e do ensino do portugês, o país liderado por Teodoro Obiang, também é  alvo de denúncias de violações de direitos humanos.

 

Por iniciativa própria o país a pediu o reforço do número de consultores do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), para além dos que já estão atualmente a trabalhar com o executivo de Malabo, argumentando que é um sinal claro da disponibilidade do governo em colaborar, garantindo que os enviados das Nações Unidas continuarão a desenvolver os seus trabalhos com independência e segurança.

 

O dirigente equato-guineense responsável pelo setor dos Direitos Humanos, declarou segundo à Agência Lusa que o seu governo “melhorou a política e atitude relativamente à liberdade de informação” e destacou que o Estado não exerce qualquer censura, vigilância ou represálias contra jornalistas, sendo livre a liberdade de reunião e de expressão, bem como o acesso de todos à internet.

 

A Guiné Equatorial acredita que o fruto desta abertura permitirá uma avaliação isenta, independente e, acima de tudo, credível da situação dos direitos humanos, bem como ajudar as autoridades a criarem um gabinete técnico de apoio ao Governo no domínio dessa matéria.  Caso para dizer que a convivência da Guiné Equatorial com os restantes membros da comunidade de países luso-falantes está a começar a dar frutos, rumo ao cumprimento criterioso dos princípios orientadores da CPLP.

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