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Há um clube brasileiro que, para além da claque, vai ter um partido a suportá-lo

(Imagem: Reprodução Esporte UOL)

 

PNC – Partido Nacional Corinthiano, é este o nome do novo partido político brasileiro, que já só aguarda a aprovação do Tribunal Superior Eleitoral para se considerar validamente constituído.

Apesar do emblema do Corinthians, clube de futebol brasileiro de São Paulo, não aparecer nem no logo do partido, nem em lado algum do seu site oficial, no seu manifesto o partido não esconde a nítida ligação e inspiração aos valores do Timão, alcunha do clube devia à roda de leme que tem no seu símbolo.

O partido optou por ter um gavião preto e branco na sua bandeira, tal e qual como a mais célebre claque de apoio do clube paulista, a Torcida dos Gaviões da Fiel.

Perseguimos os mesmo objetivos lançados como alicerce do movimento denominado ‘democracia corinthiana’ implantada no Sport Club Corinthians Paulista por lideranças como Sócrates, Casagrande, Wladimir, dentre outros no início da década de 80, portanto há mais de 30 anos atrás […] A manifestação de apoio à legitimação do Partido Nacional Corinthiano perante o Tribunal Superior Eleitoral é um direito não apenas do torcedor corinthiano” pode ler-se no comunicado assinado por Juan Antonio Moreno Grangeiro, o Presidente do Partido.

Quanto à identificação ideológica o PNC autodescreve-se assim “O Partido Nacional Corinthiano não se encaixa em uma definição prévia de partido de centro, de direita ou de esquerda, pois não segue os “ismos” de ideologias que não deram certo ao longo da nossa República, como o socialismo, o neoliberalismo, o comunismo, o evangelismo, etc. A política é algo que não pode ser colocado em prática por meio de conceitos teóricos. O povo só vai ter interesse pela política quando ela for tratada de modo simples, sem complicadores, justamente porque é através da política que resolvemos problemas práticos e reais da nossa sociedade. O diferencial é ser diferente, é ser a novidade. A esperança de um povo que explora sua paixão para abrir discussões que tragam resultados práticos na melhora de nosso País. Nossas bandeiras políticas são a saúde, a educação, o esporte e o meio-ambiente, com apoio às organizações sociais na discussão democrática, sem exclusão de ninguém. Mas isso só é possível se não houver restrições de classes sociais, idade, ou quaisquer outras condições que desestimulem a participação na política, enfim queremos mudar a política para que ela seja feita realmente do povo, pelo povo e para o povo”.

Segundo as últimas sondagens o Timão é o segundo clube brasileiro com mais adeptos, 18 milhões no total, o que pode augurar um futuro promissor ao recém-criado partido, embora a nova direção seja cautelosa relativamente ao tema “O Partido Nacional Corinthiano é jovem e não podemos ter expectativas irreais. A meta é legitimar o partido o mais rápido, se possível dentro do prazo legal para participação nas eleições de 2016. Ainda temos alguns meses para isso e com o despertar da consciência política naqueles que valorizam nossos princípios, esporte, saúde e educação, inclusive através de participação da sociedade civil organizada, as quase 500 mil assinaturas necessárias serão alcançadas a tempo para a participação nas eleições de 2016. Se não der, ainda assim, mesmo sem poder lançar candidatos, seremos uma voz nas eleições de 2016 e com certeza, com muitos candidatos em 2018”.

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