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Países lusófonos têm sofrido com os extremos das adversidades climáticas

(Imagem: reprodução Guiabsb e Sapo)

As alterações climáticas estão dando uma amostra do que são capazes, numa sucessão de adversidades, algumas delas com muitas mortes em países lusófonos.

Alguns dos casos mais graves que persistem nesse momento estão no Brasil e em Moçambique. No país africano não para de chover desde o início de janeiro. As estatísticas já contam mais de 100 mortes e 150 mil desabrigados num dos maiores períodos de enchentes de todos os tempos. Alguns rios estão mais de 10 m acima do seu nível normal.

Já no Brasil o problema é o oposto: o calor e a estiagem estão gerando grandes prejuízos e colocam em risco não apenas o acesso da população à água como também a capacidade de se gerar eletricidade. Grande parte dos reservatórios das hidrelétricas (principal fonte de eletricidade da matriz energética brasileira) estão secos ou próximos do nível zero. O país, que começa a ter “apagões” de energia, já compra eletricidade dos países vizinhos na tentativa de reduzir o problema. O Estado de São Paulo, com um população de quase 45 milhões de pessoas, já pondera realizar um rodízio de cinco dias semanais sem fornecimento de água, para garantir o abastecimento parcial a todos. No Rio de Janeiro, capital turística do país, as praias parecem não dar conta de refrescar a população. Cresce o número de entradas nas emergências por conta de mal-estares devidos ao calor. A sensação térmica nas grandes cidades tem regularmente superado os 50ºC.

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