A curta portuguesa Aquametragem, da autoria de Marina Lobo (animadora e engenheira ambiental), foi galardoada com o prémio “Proteger o nosso planeta”, no Festival de Filmes ODSs em Ação, realziado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Este é encarado como o maior evento de competição cinematográfica dedicada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O pequeno filme animado — com cerca de seis minutos — é protagonizado por Hidro. Com o intuito de sensibilizar a audiência a utilizar os recursos hídricos de uma forma mais responsável e eficiente, a personagem principal vai ultrapassando determinados obstáculos. Se inicialmente acha que a água potável é inesgotável, depois de cometer alguns desperdícios apercebe-se que esta se esgota — e que, sem ela, a continuidade dos ecossistemas é colocada em causa.

Ao longo da animação, Hidro vai cometendo erros crassos sobre a reutilização e poupança de água potável: banhos demorados; lavagem de veículos com mangueira; sistemas de rega agrícola pouco eficientes e torneiras abertas durante muito tempo são apenas alguns dos comportamentos de risco retratados. Assim que se apercebe que a fonte de água é finita, decide começar a reutilizar a água. Contudo, a solução é apenas provisória, trazendo alguns riscos de subsistência. Com o tratamento das águas residuais, as emissões de gases poluentes para a atmosfera surgem na equação.

Com os erros, a personagem da curta vai aprendendo a valorizar este recurso finito e escasso, utilizando-o de uma forma mais sustentável. Além de evitar o desperdício de água, Hidro vai implementado uma nova abordagem de consumo sustentada nos cinco Rs da utilização da água: reduzir os gastos; reduzir o desperdício; reutilizar; reciclar e recorrer a origens alternativas.