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Adesão de Brasil e Portugal ao BAII abre caminho a projetos conjuntos nos países de língua portuguesa

(Imagem: Reprodução Contexto Livre)

A adesão do Brasil e de Portugal ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) abre caminho a projetos conjuntos com a China em países asiáticos como Timor-Leste, mas também na África de língua portuguesa.

Portugal, um dos poucos países europeus que tem o estatuto de parceiro estratégico da China, e o Brasil, grande parceiro comercial da China, pediram ambos adesão ao BAII na semana passada.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português refere que “a participação de Portugal [no BAII] poderá criar melhores condições para as empresas portuguesas que participam em projetos na região asiática, região com a qual Portugal tem vindo a intensificar as suas relações econômicas e comerciais”.

Segundo o portal Macauhub, através das agências estrangeiras, a China saudou o pedido apresentado por Portugal, que deverá ser aprovado formalmente nas próximas semanas, tornando-se o país, já a partir de 15 de abril, membro oficial do BAII, que entrará em funcionamento até o fim do ano.

O banco, visto de forma geral como uma instituição paralela ao Banco Mundial, está virado para investimentos em projetos de energia, transportes e comunicação em países de poucos recursos ou emergentes, lote em que se inclui Timor-Leste e os países africanos de língua portuguesa, onde operam centenas de empresas chinesas e portuguesas.

Na sexta-feira, o gabinete da presidente Dilma Rousseff confirmou que o Brasil também aceitou o convite da China para participar como membro fundador do BAII.

“O Brasil tem todo o interesse de participar na iniciativa, que tem por objetivo garantir financiamento para projetos de infraestruturas na Ásia”, informou o Palácio do Planalto.

A criação do BAII foi anunciada em 2014 na cidade brasileira de Fortaleza, na conclusão da reunião BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), estimando-se que o seu capital possa ser aumentado até 100 bilhões (mil milhões) de dólares.

Entre os fundadores estão Índia, Indonésia, a que se juntaram Taiwan e Coreia do Sul e Austrália. Entre os países europeus que aderiram estão a Alemanha, Reino Unido, Suíça, França, Rússia, Espanha e Itália e Israel.

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