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Bissau ganha bloco cirúrgico e maternidade ampliada para combater mortalidade infantil e materna

Embora dados confirmem que a mortalidade infantil diminuiu, a mortalidade materna na Guiné Bissau continua crescente. A Guiné-Bissau é um dos países do mundo onde morrem mais crianças menores de cinco anos, e é também um dos países onde morrem mais mães durante ou após o parto, pelo que se tornou e imperativo criar mecanismos que possam contrair e erguer um novo olhar sobre a situação.

 

A União Europeia, tem sido o maior financiador do PIMI, Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil, que conta com parceiros estratégicos como UNICEF (ONU), Instituto Marquês de Valle Flôr (Portugal) e Entraide Médicale Internationale (França), no intuito de garantir às mulheres grávidas e às crianças com menos de cinco anos melhor acesso a cuidados de saúde básicos. Este é um programa que abrange várias regiões e cobre cerca de um terço da população do país.

 

A cerca de 12 km de Bissau, capital da Guiné-Bissau, está situado o Hospital de Cumura, uma das unidades hospitalares mais conhecidas do país que, graças ao programa PIMI, ganhou um novo bloco cirúrgico e uma maternidade ampliada, anunciou a delegação da União Europeia, que financiou as obras. Num comunicado emitido pela delegação europeia no país, é dito que o objetivo passa por “melhorar significativamente a assistência prestada às mulheres grávidas e alargar a cobertura da cirurgia ginecológica e obstétrica a toda a região de Biombo”.

 

Esta iniciativa é mais um marco do compromisso da União Europeia no auxílio deste país lusófono, com a ambição de atingir, ainda este ano, a diminuição da mortalidade materno-infantil em 25 % em quatros regiões da Guiné-Bissau.

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