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Ativistas presos em Angola: Luaty Beirão anuncia fim de greve de fome

“Estou inocente do que nos acusam e assumo o fim da minha greve de fome. Sem resposta quanto ao meu pedido para aguardarmos o julgamento em liberdade, só posso esperar que os responsáveis do nosso País também parem a sua greve humanitária e de justiça”
Luaty Beirão


Em carta enviada à redação do Rede Angola pela família de Beirão, escrita pelo ativista ontem e dedicada aos seus 14 companheiros detidos e à sociedade civil, Luaty Beirão, ao fim de 36 dias, anunciou o fim da greve de fome que iniciou dia 21 de setembro em protesto contra o excesso de prisão preventiva.

Desde a detenção dos ativistas, vários são os grupos de apoio nacionais e internacionais que apelam à libertação dos presos políticos em Angola, exigindo justiça e celeridade para a resolução do processo. Organizações, tal como a Amnistia Internacional (AI), a OMUNGA, a Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), o Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos (GAPPA), a Organização das Nações Unidas (ONU) e União Europeia (UE), entre outras, tornaram-se voz activa na exigência pelo respeito aos Direitos Humanos no país.

A sociedade civil, através de várias vigílias pacíficas e ações de solidariedade em diferentes países, apoia as famílias dos detidos e reclama “Liberdade Já”, grito com início num movimento que surgiu pela libertação de todos os presos políticos de Angola. Angola, Brasil, Portugal, Reino Unido, EUA, são, entre outros, alguns dos países que têm em agenda humanitária e informativa o caso dos “15+2”.

O portal Rede Angola divulgou com exclusividade um arquivo em PDF com a íntegra da carta, que você pode ler aqui.

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Conheça  ainda:

>>> O livro que o regime angolano tanto teme que proibiu e prendeu os ativistas que o liam

>>> O processo judicial e tudo por que são acusados os 17 ativistas

>>> O início do processo da prisão dos 15 ativistas que se arrasta desde junho

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