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Tendência mundial: Brasil prepara-se para ser um grande produtor mundial de remédios biológicos

(Imagem: Reprodução Online Farma)

A indústria farmacêutica brasileira tem um novo trunfo para continuar a ganhar representatividade na economia nacional. O plano é ambicioso e prevê grandes resultados no espaço dos próximos cinco anos.

Parcerias entre empresas brasileiras, multinacionais, laboratórios públicos e o próprio governo visam colocar a indústria brasileira no mercado mundial da produção/exportação de medicamento biológicos. Com uma taxa de crescimento anual de 10%, este novo nicho tem potencial para movimentar anualmente cerca de 258 mil milhões de euros (R$ 895 bilhões) segundo um estudo da consultoria Persistence Global Market.

A maior parte dos recursos será financiada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e quatro laboratórios deverão investir pelo menos 459 mil milhões de euros (R$ 1.6 biliões). O plano surge num contexto onde cerca de sete patentes de importantes remédios irão expirar até 2020. Em resposta os laboratórios pretendem iniciar a produção de biossimilares (medicamentos que têm efeitos equivalentes aos originais) com o apelo da tipologia de produção biológica (orgânica).

As empresas brasileiras têm como projeção entrar no mercado produzindo o que já foi desenvolvido no exterior e com o conhecimento adquirido no processo de transferências da tecnologia, espera-se, terem capacidade de criar produtos inovadores, diz Pedro Palmeira (chefe do departamento do BNDES) segundo o site do jornal Folha de São Paulo.

Existem expectativas para que, brevemente sejam lançados produtos 100% nacionais. O laboratório Cristália aguarda a aprovação para produzir uma pomada para tratamento de feridas, feita através da enzima colagenase, diferente do produto original que está atualmente disponível. A enzima é concebida através de um substrato vegetal o que elimina o risco de contaminação animal, diz a presidente do laboratório, Ogari Pacheco.

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