Após sair da cadeia escondido entre jornais, diário do ativista será lançado em livro pela Tinta-da-China.

Após duas tentativas de impedir a realização do concerto, uma nova sessão foi organizada, desta vez com transmissão online.

Os activistas angolanos libertados foram recebidos no exterior da prisão com gritos de “liberdade” e prontamente abraçados em festa.

Human Rights Watch critica as más condições nas prisões de Angola, e Luaty Beirão faz protesto de fome, nudez e silêncio para exigir melhores condições e repugnação por ter sido levado à força para um local não desejado.

Foi remetido o pedido de habeas corpus para que os reclusos (15+2) aguardem a decisão em liberdade, enquanto isso persistem denúncias sobre situações lamentáveis que reforçam as falhas do sistema prisional angolano.

Quer a acusação, quer a defesa já anunciaram que iam recorrer da sentença.

Os arguidos incorrem numa pena com uma moldura penal que vai dois aos oito anos de prisão, apesar de terem permanecido em prisão preventiva.

É esperado que o juiz responsável pelo processo escolha como medida penal alternativa a prisão domiciliária.

O pedido do MP deve-se à entrada em vigora da nova Lei de Medidas Cautelares já no próximo dia 18 de dezembro, precisamente na sexta-feira.

Recordamos que os ativistas encontram-se a ser julgados desde o dia 16 de novembro, sendo que todos, menos dois, estão em prisão preventiva desde Junho.