As produções tiveram em suas equipes mulheres ocupando quase todas as funções e tratam de assuntos como o empoderamento feminino, sexualidade, estereótipos de gênero, violência contra a mulher, entre outros.

A circularidade e o trânsito de nossos ancestrais encontram-se presentes neste “Rap Lusófono” de Vinicius Terra (Brasil), Karyna Gomes (Guiné-Bissau), MCK (Angola), Dama Bete (Moçambique/Portugal) e Mister Z (Portugal).

Um símbolo do feminismo, uma voz que traz as lutas das mulheres e as características de Moçambique através das palavras.

A iniciativa designa-se “Oficinas Literárias” e selecionou 20 jovens talentosos. O projecto é do escritor moçambicano Mia Couto e do angolano José Eduardo Agualusa.

Também a história de Tereza de Benguela, a líder quilombola do século XVIII que se tornou um ícone nacional, e que dá o nome ao dia 25 de julho no Brasil, não foi esquecida.

José Eduardo Agualusa e Raduan Nassar estão entre os treze finalistas do prestigiado prémio, ao lado de nomes como Elena Ferrante e Orhan Pamuk.

Mia Couto é o primeiro escritor moçambicano a ter um livro traduzido para o mandarim. “A Confissão da Leoa” foi a obra escolhida e será traduzida para a principal língua falada na China.

O evento, a realizar-se a 26 de Março, fará de Maputo uma capital cultural que vai juntar estudantes oriundos de cerca de 15 países de quatro continentes.

Recorde-se que após ter sido convidado para apresentar o Cabo Verde Music Awards em 2015, o jovem apresentador volta a receber mais um convite internacional, desta feita da cadeia televisiva DSTV.

Lugares inéditos, paisagens singulares e espaços históricos da capital moçambicana são retratados na exposição de Filipe Branquinho, uma colectânea que será apresentada em Portugal a partir de 29 de Março.